Previdência privada: Valorização e retenção de talentos

Quanto vale um talento? E quanto custa para uma empresa perdê-lo, principalmente após maciços investimentos na contratação e treinamento dos profissionais? Nos dias atuais, a competitividade entre as corporações passa, também, pela questão da atração e retenção de talentos. E uma das mais valorizadas ferramentas para esse propósito é fornecer aos funcionários um plano de previdência privada. Por isso que cada vez mais tal benefício compõe o pacote de remunerações indiretas e é algo que pode pesar para uma pessoa na decisão ou escolha de uma determinada empresa para trabalhar.
Segundo Mauro Guadagnoli, superintendente Comercial de uma das empresas líderes do mercado brasileiro de previdência privada – a Brasilprev –, são três os critérios avaliados pelos profissionais na hora de escolher um emprego. “O primeiro é a remuneração, o segundo as condições de trabalho e o terceiro, o pacote de benefícios. É neste último que se enquadra a previdência privada, que pode ser considerada um diferencial estratégico das empresas na gestão de pessoas, pois influencia diretamente no desempenho da produtividade”, afirma. O executivo sustenta que o que diferencia uma companhia no mercado é o seu capital humano, sobretudo em um país como o Brasil, que em diversos segmentos carece de mão de obra especializada.


Guadagnoli diz, ainda, que um dos principais instrumentos para calibrar a previdência privada como ferramenta de recursos humanos é a regra de vesting – que determina como será a liberação dos recursos que são efetuados pela companhia em função do tempo em que o funcionário permanece nos quadros da empresa. “Há casos em que os recursos investidos pela empresa no plano do funcionário são liberados paulatinamente ao longo do tempo, chegando a disponibilizar, em uma década ou menos, a totalidade do saldo. Mas há empresas que podem ser mais agressivas nesta regra para conquistar novos talentos, disponibilizando 100% dos recursos em espaços menores de tempo”, revela.
Há pouco mais de 8 milhões de participantes no mercado brasileiro de previdência privada e o número cresce a cada ano, inclusive entre as empresas. E entre os benefícios desse instrumento, destacam-se: planejamento e segurança financeira; vantagens tributárias; viabilização de projetos de vida de longo prazo, cobertura adicional de risco e boa oportunidade de rentabilidade dos recursos investidos. Aliás, planos de previdência privada são um investimento financeiro no qual as pessoas pensam no presente na realização de um projeto no futuro.
Tal característica torna-se fundamental no País. Segundo o IBGE, o Brasil está pisando no freio do crescimento demográfico, mas avançando no envelhecimento: estudo recente do órgão mostrou que a expansão da população na faixa de 0 a 14 anos já é negativa e que em 2030 a faixa de adultos entre 15 e 64 anos também começará a reduzir. Enquanto isso, a proporção de idosos, com 65 anos ou mais, vai disparar, num vetor crescente pelo menos até 2025. A partir de 2035, o número de idosos já será maior do que o de crianças e chegará perto do dobro em 2050.
Mas para os menores – o que inclui filhos de funcionários –, a Brasilprev oferece planos de previdência privada com taxas competitivas e inclusive com acesso ao mercado de ações por meio dos fundos Ciclo de Vida. Estes ajustam, automaticamente, os aportes entre renda fixa e variável de acordo com o ciclo de vida da pessoa. “A Brasilprev foi pioneira no Brasil ao lançar, há 11 anos, os planos para menores, Brasilprev Júnior. Há dois, novamente mostrou-se inovadora ao introduzir no mercado os fundos Ciclo de Vida, que são o que há de mais contemporâneo no mundo em termos de previdência privada”, diz o superintendente comercial da empresa, Mauro Guadagnoli.
Com 15 anos de atuação, a Brasilprev tem como acionistas o Banco do Brasil (49,99%),o Principal Financial Group (46,01%) e o Sebrae (4%). A empresa é uma das líderes do mercado brasileiro de previdência complementar aberta, com cerca de R$ 20 bilhões em ativos sob gestão e uma carteira de mais de 2,5 milhões de contratos.
Em 2008, a Brasilprev teve o menor índice de resgates do setor, 8,5% (no mercado em geral a média foi de 15,5%). Em 2008, a empresa teve lucro líquido recorde de R$ 195,5 milhões, 6,2% a mais que em 2007; a arrecadação nos planos PGBL e VGBL foi 32,2% maior que o ano anterior e o índice de ativos sob gestão cresceu 26,2%, totalizando R$ 20,4 bilhões.
Com sede em São Paulo e mais de 50 consultores em todo o Brasil, a empresa totaliza quase 600 colaboradores. Sua estratégia de vendas é focada em seu principal canal de comercialização: a rede de agências de Varejo, Atacado e Alta Renda do Banco do Brasil. (SegurosInf)

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